sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

REFLEXO DA ALMA!




Só quando crescemos, e da animalidade penetramos na humanidade, é que desponta em nós esse fermento da tristeza, por muito tempo indesenvolvido no tumulto das primeiras curiosidades, e que depois alastra-nos, invade-nos todo, torna-se consubstancial como o sangue de nossas veias.
Miséria do corpo, tormento da vontade, fastio da inteligência, amargura das desilusões, o orgulho chocando com os obstáculos.
Eis a tristeza, caro amigo!!


(Eça de Queirós)

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